http://www.slideshare.net/arprotasio/segundo-reinado-8320661#btnNext Dinâmica da Economia no Segundo Reinado |
A principal fonte de renda na época era a agricultura, destacando-se a economia cafeeira, foi de grande importância para o reino. Não muito diferente de hoje, as transações e o comércio eram muito dependentes do capital estrangeiro, sendo dominados principalmente pelos produtos Europeus. Outras áreas que também vinham abrindo espaço, além da agricultura, eram as indústrias, comunicações e transportes. Porém, o crescimento do comércio desses produtos (principalmente dos produtos agrícolas) vinha encontrando barreiras como a concorrência com os produtos “de fora” e o excesso de importações devido o consumo pelas elites.
Antes da implantação dos cafezais, o líder de exportações era o açúcar, porém, esse foi sendo ultrapassado aos poucos pelo café. Pois, além de o açúcar brasileiro disputar com o açúcar de beterraba, produzido na Europa, o café cada vez mais caía no gosto popular, se tornando fundamental à economia brasileira a partir de então. Outro benefício das plantações de café que se pode destacar sobre a produção de açúcar era que o café saia muito mais em conta, tinha menos custo.
- Outros produtos: algodão (importante entre 1861 e 1865; Guerra de Secessão nos EUA), borracha (importante a partir de 1880; II Revolução Industrial: automóveis), couro e pele, fumo
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Barões do Café: a economia do café era bastante lucrativa, pois, apesar de as terras serem baratas, a mão-de-obra ser escrava, os novos meios de transportes (o que abaixava o custo do transporte de produtos), etc., essa economia era de um grande retorno. Então além de suprir os gastos iniciais, traziam grandes fortunas e crescia assim uma elite cafeeira.
Primeiramente os cafezais, que eram mantidos pela mão-de-obra escrava, monocultura e latifúndio, foram implantados no Vale do Paraíba, entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Porém, o plantio do café atingiu grandes dificuldades, como o uso indiscriminado do solo, a baixa utilização de técnicas de produção mais eficientes e também o início das pressões internas (abolicionistas) devido ao simultâneo fim do tráfico negreiro internacional, o que aumentou o preço dos escravos (aprofundaremos mais adiante). A fim de tomar um novo rumo, os cafezais se consolidavam e expandiam agora para o oeste de São Paulo, onde predominava a terra roxa, ideal solo para a planta. Em poucos anos, o “núcleo” cafeicultor passou do vale do Paraíba para o oeste de SP. Aos poucos os escravos eram substituídos pelos trabalhadores assalariados.
Mercado interno após a abolição do tráfico negreiro
- Bens de consumo não duráveis.
Setor têxtil: principal.
Surto industrial que não alterou a estrutura econômica nacional.
Motivos do fracasso:
• Falta de apoio do governo.
• Sabotagens (oposição de latifundiários).
• Concorrência inglesa.
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Foi com essa movimentação do café que veio o incentivo às novas tecnologias. Novas industrias e equipamentos (até mesmo equipamentos agrícolas) foram implantadas, a eletricidade começou a ser usada, etc. Aprimorou-se também com o café o transporte. Foi aí que teve início o surto industrial. As baixas taxas alfandegárias impediam o desenvolvimento manufatureiro do país. Então foi decretada a Tarifa Alves Branco, que impedia a entrada de certos produtos importados através do aumento das taxas. Esse foi uma dos principais incentivos à produção industrial do Brasil.
http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Barra_Escolha/ B_ViscondeDeMaua.JPG O primeiro empresário capitalista brasileiro: Mauá. |
Um dos maiores empreendedores do país foi o Visconde de Mauá. Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá, é um símbolo dos capitalistas empreendedores brasileiros do século XIX. Inicia seus negócios em 1846 com uma pequena fábrica de navios em Niterói. Em pouco tempo, ele tem a maior indústria do país. emprega mais de mil operários e produz navios, caldeiras para máquinas a vapor, engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de água. É pioneiro no campo dos serviços públicos: organiza companhias de navegação a vapor, implanta a primeira ferrovia brasileira e uma companhia de gás para a iluminação pública do Rio de Janeiro. Mauá foi um dos principais incentivos à industrialização do Brasil. Porém, suas fábricas passam a ser alvo de sabotagens criminosas e seus negócios são abalados pela legislação que sobretaxava as importações. Em 1875 o Banco Mauá vai à falência. O visconde vende a maioria de suas empresas a capitalistas estrangeiros.
A tarifa Alves Branco foi criada em 1844, com o intuito de aumentar as taxas aduaneiras sobre três mil artigos manufaturados importados, e desta forma melhorar a balança comercial brasileira. Porém, acaba incentivando a substituição de importações e a instalação de diversas fábricas no Brasil. Os capitais empregados no comércio de escravos impulsionaram também a industrialização logo após o fim do tráfico negreiro.
Novas indústrias: Em 1874 as estatísticas registram a existência de 175 fábricas no país. Dez anos depois, elas já são mais de 600. Concentram-se em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e empregam mais de 20 mil operários. O capital vem geralmente do setor agrário: vários fazendeiros diversificam seus negócios e transformam-se em capitães de indústria.
Bah, tri bom esse site.
ResponderExcluirDa pra ententender direitinho o Segundo reinado
Valeu
Muito bom o seu blog. Tudo bem explicadinho, da pra compreender numa boa.
ResponderExcluirParabéns
MUITO BOM O BLOG PARABÉNS
ResponderExcluirAmei todo,tirou todas as minhas dúvidas
ResponderExcluirTa de parabéns
uma bostaaaaa,não entendi nada
ResponderExcluirmuito bom, amei ,me ajudou muito
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